terça-feira, 22 de agosto de 2017
domingo, 20 de agosto de 2017
VEREADOR TÉRCIO LAFETÁ CONSEGUE ACADEMIA PARA O DISTRITO DE ALVAÇÃO
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Vereador Tercio Lafetá |
Coração de Jesus - MG
O Vereador Tercio Lafetá conseguiu uma Academia ao ar livre para o Distrito de Alvação-Coração de Jesus-MG, graças a liberação do Deputado Estadual Arlen Santiago através de sua emenda parlamentar. O Secretário de Esportes do Estado de Minas Gerais, Arnaldo Gontijo de Freitas, fez a entrega ao município, representado, na oportunidade, pelo Prefeito Robson Adalberto Mota Dias, da academia que será concluída no prazo de 90 dias.
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Prefeito Robson Adalberto Mota Dias, à esquerda, recebe do Secretário de Esportes Arnaldo Gontijo de Freitas uma academia ao ar livre. |
sábado, 19 de agosto de 2017
SÃO JOÃO DO PACUI-MG : JULGAMENTO DAS IRREGULARIDADES / CONVÊNIO 129/2010
Pesquisa de decisões na COMARCA DE CORAÇÃO DE JESUS-MG
MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DO PACUÍ-MG
Fonte : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE MINAS GERAIS JUSTIÇA DE PRIMEIRO GRAU
PROCESSO nº: 001212-1
AUTOR:
Ministério Público de Minas Gerais
RÉUS:
João Antônio Ribeiro e outros
D
E C I S Ã O
O
Ministério Público de Minas Gerais propôs ação de responsabilização por ato de
improbidade administrativa com pedido liminar de indisponibilidade de bens em
desfavor de João Antônio Ribeiro, Ednardo Ramos Ribeiro, Talles Fagundes Neves
e TJ Serviços Elétricos Ltda.
Segundo
narra o Ministério Público Estadual, teria sido instaurado o Inquérito Civil nº
MPMG-0775.15.000053-4 a fim de investigar irregularidades na execução do
Convênio 129/2010 firmado em Município de São João do Pacuí e a Secretaria de
Estado de Governo –
SEGOV/PADEM.
De
acordo com o Parquet,
o referido convênio tinha como objeto a pavimentação de 2.100 metros2 em
bloquetes e a construção de 860
metros em meio-fio de concreto nas ruas A ( 480 m2) e B ( 1620 m2) do Povoado
Encantado, sendo que os recursos para a execução das obras ficou num total de
R$ 110.059,63 ( centos e dez mil cinquenta e nove reais e sessenta e três
centavos) e do próprio Município, a título de contrapartida ( R$ 10.059,63 –
dez mil cinquenta e nove reais e sessenta e três centavos).
Segundo
apurado, continua o MP, em inspeção em loco, constatou-se a execução apenas
parcial das obras acarretando um prejuízo ao erário
público na ordem de R$ 80.565,03 ( oitenta mil quinhentos e sessenta e cinco
reais e três centavos) sendo que o prazo inicialmente ajustado para e
realização total do serviço era de 120 dias contados a partir do recebimento da
ordem de serviço, certo que os pagamentos seriam feitos de acordo com o
cronograma aprovado e precedido de atestado expedido pela Divisão de Engenharia
do Município incumbindo à administração municipal designar um profissional para
acompanhar e fiscalizar a obra como forma de garantir o fiel cumprimento do
contrato.
Ocorre
que, na prestação de contas apresentadas pelo Município relativas ao convênio,
verificou-se diversas irregularidades tendo o Município
deixado de saná-las, mesmo após notificação.
Por
fim, foi descoberto que a obra não tinha sido executada em sua integralidade
restando, ainda, a pavimentação de 1.158m2 em bloquetes
e 650,40 metros 2 de meio-fio conforme relatório técnico de fls. 355.
Não
obstante a execução parcial, os pagamentos foram efetuados em quase toda sua
integralidade, razão pela qual o MP entende que devem
ser responsabilizados Ednardo Ramos Ribeiro – chefe do departamento de finanças
e responsável pela liquidação dos empenhos, além do próprio prefeito. No âmbito
externo, a responsabilidade recai sobre Talles Fagundes Neves e a empresa TJ
Serviços Elétricos Ltda.
1
Diante
desse quadro, além das pretensões de ressarcimento ao erário, pediu o
Ministério Público a providência liminar de “indisponibilidade de bens dos
demandados” (fls. 28).
Acompanha
a inicial de fls. 371/390 o Inquérito Civil Público MPMG-0522.06.000013-2 (fls.
02/370).
É
O RELATÓRIO. EXAMINO O PEDIDO.
Preliminarmente,
registro que o meio processual manejado é adequado, sendo o Ministério Público
parte legítima para promover a presente
ação, pois, com a Constituição Federal de 1988, teve seu leque de atuação
aumentado, no sentido de promover o remédio constitucional da Ação Civil
Pública em defesa do patrimônio público e social e de outros interesses difusos
e coletivos.
Por
outro lado, cumpre registrar que, segundo o e. STJ, a decretação da
indisponibilidade bens em improbidade administrativa é possível antes
do recebimento da inicial, tal como se verifica do seguinte julgado:
PROCESSUAL
CIVIL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. MEDIDA CAUTELAR
INCIDENTAL.
INDISPONIBILIDADE E SEQÜESTRO DE BENS ANTES DO RECEBIMENTO. ART. 7º DA LEI
8.429/1992. PERICULUM IN MORA PRESUMIDO. ENTENDIMENTO DA 1ª SEÇÃO DESTE SUPERIOR
TRIBUNAL DE JUSTIÇA.
1.
A jurisprudência desta Corte Superior de Justiça é no sentido de que a
decretação da indisponibilidade e do sequestro de bens em ação de improbidade
administrativa é possível antes do recebimento da Ação Civil Pública.
2.
Verifica-se no comando do art. 7º da Lei 8.429/1992 que a indisponibilidade dos
bens é cabível quando o julgador entender presentes fortes indícios de
responsabilidade na prática de ato de improbidade que cause dano ao Erário,
estando o periculum in mora implícito no referido dispositivo, atendendo
determinação contida no art. 37, § 4º, da Constituição, segundo a qual "os
atos de improbidade
administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função
pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e
gradação previstas em lei, sem prejuízo
da ação penal cabível". Precedente: REsp 1.319.515/ES, 1ª Seção, Rel. p/
Acórdão Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, DJe 21/09/2012.
3.
No caso em concreto, o Tribunal a quo, ao analisar os autos, concluiu pela
existência do fumus boni iuris,
sendo cabível a decretação da indisponibilidade de bens ante a presença de
periculum in mora presumido
no caso em concreto, mesmo antes do recebimento da petição inicial da demanda
em que se discute improbidade administrativa.
4.
Agravo regimental não provido.
(AgRg
no REsp 1317653/SP, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA,
julgado
em 07/03/2013, DJe 13/03/2013)
2
Com
efeito, sabe-se que a “indisponibilidade de bens”, medida autorizada pelo art.
7º da Lei nº 8.429/92, tem a finalidade de assegurar
o ressarcimento dos prejuízos causados aos cofres públicos pelos
administradores, ao arrepio dos princípios inerentes à Administração Pública.
No
caso sob exame, da detida análise dos autos, tenho por presentes os requisitos
que autorizam a concessão da medida rogada. Como se sabe,
o “fumus boni iuris” e
o “periculum in mora” constituem-se
em pressupostos ou requisitos imprescindíveis para o acolhimento da pretensão
cautelar, seja na forma de liminar, ou quando proferida a sentença, lembrando
apenas que para a concessão da liminar a cognição exigida é a sumária.
Os
documentos que instruem o inquérito civil público mencionado mostram-se
suficientes para indicar a presença do fumus boni iuris
(plausibilidade do direito invocado na presente demanda), onde
se discute, com argumentos robustos e sustentáveis, a prática de improbidade
administrativa pelos réus, nos termos adiante expostos.
Às
fls. 05/11 verifica-se o convênio firmado entre o Município e o Estado de Minas
Gerais para a pavimentação de 2.100 metros2 em bloquetes
e a construção de 860 metros em meio-fio de concreto nas ruas A ( 480 m2) e B (
1620 m2) do Povoado Encantado. Às fls 57,
60,63,72
e 79 verifica-se as notas fiscais dos valores recebidos pela empresa como
correspondência pelos supostos serviços prestados tendo nelas,
inclusive, referência a respectiva medição do calçamento efetivado. Ocorre que
às fls.152/158 são acostadas fotos do local em que se percebe que o serviço foi
parcialmente realizado, estando a maior parte ainda por fazer. Conforme ofício
às fls 03/ 04 verifica-se que os réus foram notificados para terminar a obra e
solucionar a pendência, mas quedaram-se inertes.
Portanto,
há fundados indícios de que os réus agiram pautados pela improbidade
administrativa, causando evidente dano ao erário.
Esse
o quadro fático foi capaz de me convencer do fumus
boni iuris.
Como
cediço, ao tratar da aparência do direito alegado, o art. 7º da Lei nº 8.429/92
não exige prova cabal, nem seu aprofundamento,bastando
delibação indiciária (Precedente: TJSP; Agravo de Instrumento
n.º 092.762-5/3-00, rel. Des. Rui Stoco).
A
propósito, o escólio de Marcelo Figueiredo in
Probidade adminsitrativa: comentários à lei 8.429/92. São Paulo:
Malheiros, 4ª ed., p. 46: “A
disposição constante do art. 7º tem nítida feição acautelatória.
Autoriza
a indisponibilidade dos bens do indiciado. A indisponibilidade é medida de cunho
emergencial e transitório. Sem dúvida, com ela, procura
a lei assegurar condições para a garantia do futuro ressarcimento
civil. O dispositivo não exige prova cabal, muita vez
inexistente
nessa fase, como é de se supor, mas razoáveis elementos configuradores
da lesão, por isso a redação legal 'quando o ato de improbidade
causar lesão ao patrimônio.' Exige-se, portanto, não uma prova
definitiva da lesão (já que estamos no terreno preparatório), mas, ao
contrário, razoáveis provas, para que o pedido de indisponibilidade tenha
trânsito e seja deferido.”
Com
efeito, no caso sob exame, há indícios razoáveis de que os requeridos, com as
práticas por eles perpetradas, que sequer observaram os princípios norteadores
da Administração Pública, causaram lesão ao erário municipal. Importa frisar
que a estimativa que se faz é que o desfalque causado no erário municipal seja
da ordem de R$ 80.565,03 ( oitenta mil quinhentos e sessenta e cinco reais e
três centavos).Já
no que respeita ao periculum in mora,
este encontra sustentação na própria Lei nº 8.429/92, que permite a constrição
do patrimônio dos agentes públicos diante da suspeita fundada de improbidade
administrativa (Precedente: TJSP; Agravo de Instrumento
n.
092.762-5/3-00, rel. Des. Rui Stoco). Invocando
novamente, por sua pertinência, os ensinamentos de Marcelo Figueiredo:
“Quanto
à probabilidade do prejuízo, entendemos que o conceito pode ser
deduzido da própria Lei de Improbidade. É dizer, ela já estaria presente
nos valores de 'probidade' que o agente administrativo aparentemente
desprezou, ao praticar atos ímprobos.” (Probidade administrativa:
comentários à lei 8.429/92. São Paulo: Malheiros, 4ª ed.,p. 46).
De
se reconhecer, na hipótese em comento, por evidenciado o perigo da demora, haja
vista o risco de os requeridos virem a dissipar o seu patrimônio,
gerando consequências ao erário municipal, caso seja acolhida a ação civil pública
em defesa do patrimônio público.
À
guisa de ilustração, trago a lume decisões de nossas cortes que se amoldam, mutatis
mutandi, ao caso vertente:
EMENTA:
AÇÃO CIVIL PÚBLICA - ATOS DE IMPROBIDADE
ADMINISTRATIVA
- AGENTES PÚBLICOS - PREJUÍZO AO
PATRIMÔNIO
PÚBLICO - MEDIDA LIMINAR - INDISPONIBILIDADE DE
BENS
- ADMISSIBILIDADE - INTELIGÊNCIA DO AR. 7º DA LEI Nº
8.429/92
- PRESSUPOSTOS DO "FUMUS BONI IURIS" E "PERICULUM
IN
MORA" PRESENTES (TJMG - AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº
000.204.292-7/00
- COMARCA DE PONTE NOVA - AGRAVANTE(S):
JOSÉ
SILVÉRIO FELÍCIO DA CUNHA E OUTRO - AGRAVADO(S):
4
MINISTÉRIO
PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS - RELATOR:
EXMO.
SR. DES. PÁRIS PEIXOTO PENA).
Ação
Civil Pública. Ressarcimento ao erário. Ministério Público.Legitimidade.
Agente público. Terceiro. Bens. Indisponibilidade. Possibilidade.
O Ministério Público tem legitimidade para, mediante ação
civil pública, buscar o ressarcimento de supostos danos ao patrimônio
municipal, causados por agente público ou terceiro (Lei nº 8.429/92,
arts. 3º e 17). Em tais casos, além do interesse individual da Fazenda
Pública Municipal, há o interesse da coletividade, que tem direito
a que o dinheiro público seja usado legalmente. Existindo indícios de
responsabilidade pelos danos causados ao patrimônio público e a possibilidade
de se inviabilizar a execução das providências requeridas na ação civil
pública, admite-se a indisponibilidade dos bens de terceiro, beneficiário
direto dos atos reputados lesivos, de modo a assegurar eventual ressarcimento,
nos limites do prejuízo estimado, a teor do art. 16 da Lei n. 8.429/92 (...)
(AC nº 204.552-4, rel. Des. Almeida Melo,publicado em 18/03/01).(...) Para
concessão da liminar, nas ações movidas contra os agentes públicos, por atos de
improbidade administrativa, com fundamento nos casos mencionados nos arts. 9º
e10 da Lei n. 8.429/92, basta que o direito invocado seja plausível (fumus boni
iuris), porque a probabilidade do prejuízo (periculum in mora) já vem prevista
na própria legislação incidente (TJPR, Agravo de Instrumento n.º 11.228, rel.
Des. Airvaldo Stela Alves).
Ante
o exposto, DEFIRO A PRETENSÃO LIMINAR, não só por ter previsão legal (art. 7º
da Lei nº 8.429/92), mas, sobretudo, porque se
faz de suma necessidade para garantia do integral ressarcimento do dano ao
patrimônio público, principalmente, ante a existência de fundados indícios de
responsabilidade. Em consequência, determino a indisponibilidade sobre bens
imóveis, registrando-os no Cadastro Nacional de Indisponibilidade de Bens –
CNIB; sobre bens veículos ( via RENAJUD) e sobre valores disponíveis em contas
bancárias dos requeridos João Antônio Ribeiro, Ednardo Ramos Ribeiro, Talles
Fagundes Neves e TJ Serviços Elétricos Ltda ( via BACENJUD) até o limite de R$
R$ 80.565,03 (oitenta mil quinhentos e sessenta e cinco reais e três centavos).
Permanecerão os requeridos como depositários dos mesmos, mas com as cláusulas de
impedimento de venda, alienação ou transferência.
Oficiar
aos cartórios Imobiliários (Coração de Jesus, Belo Horizonte e Montes Claros),
Detran e telefônicas, comunicando a indisponibilidade dos bens, nos limites
determinados.
5
Notifiquem-se os requeridos para, querendo, oferecer manifestações por escrito,
que poderão ser instruídas com documentos e justificações, no prazo de quinze
dias, nos termos do §7º do art. 17 da Lei nº 8.429/92.
Intimem-se
e Cumpra-se.
Coração
de Jesus, 03 de julho de 2017
LUCIANA
DE OLIVEIRA TORRES
JUIZA DE DIREITO
sexta-feira, 18 de agosto de 2017
RONALDO MOTA DIAS condenado a RESSARCIR R$ 220.787,27
no valor de R$ 220.787,27 (duzentos e vinte mil, setecentos e oitenta e sete reais e vinte e sete centavos.
ESTA MATÉRIA FOI PESQUISADA E ENCONTRA-SE NA ÍNTEGRA NO SITE DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MINAS GERAIS.
RESUMO:
III – CONCLUSÃO
Diante do exposto, voto:
I) pela irregularidade das contas tomadas do Sr. Ronaldo Mota Dias, com base no
art. 48, III, a, c e d, e § 2º, da Lei Complementar Estadual n. 102/2008 c/c art. 76,
II e XI, da Constituição Estadual;TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MINAS GERAIS
II) pela imputação ao Sr. Ronaldo Mota Dias do dever de ressarcir o erário estadual
no valor de R$ 220.787,27 (duzentos e vinte mil, setecentos e oitenta e sete
reais e vinte e sete centavos)7
, a ser atualizado à época do pagamento;
III) pela aplicação de multa ao Sr. Ronaldo Mota Dias no valor de R$ 29.078,73
(vinte e nove mil, setenta e oito reais e setenta e três centavos), pelas razões e
detalhes discriminados na Tabela 3 da fundamentação.
IV) pela expedição de recomendação à SETOP para que observe atentamente as
cláusulas pactuadas em seus convênios, em especial as que preveem o
acompanhamento de execução de obras conveniadas.
CONSELHEIRO GILBERTO DINIZ:
De acordo com o Relator.
CONSELHEIRO PRESIDENTE WANDERLEY ÁVILA:
Também estou de acordo.
APROVADO O VOTO DO RELATOR, POR UNANIMIDADE.
(PRESENTE À SESSÃO A SUBPROCURADORA-GERAL ELKE ANDRADE SOARES
DE MOURA.)
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, ACORDAM os Exmos. Srs. Conselheiros da
Segunda Câmara, por unanimidade, na conformidade da Ata de Julgamento e diante das
razões expendidas no voto do Relator: I) preliminarmente, em: a) afastar a alegação de
nulidade processual de cerceamento de defesa; b) afastar a alegação de ilegitimidade passiva
ad causam em razão da delegação da competência para ordenar despesas; c) afastar a
alegação de ilegitimidade passiva ad causam em razão de o prazo para prestar contas se
encerrar na gestão do prefeito sucessor; d) considerar prejudicada a alegação de ilegitimidade
passiva suscitada pelo Sr. João Antônio Fleury Teixeira, porquanto sequer é parte nesta
tomada de contas especial; e) afastar a alegação de inconstitucionalidade do art. 118-A, II, da
Lei Orgânica deste Tribunal, arguida pelo Ministério Público de Contas; II) na prejudicial de
mérito, em afastar a alegação suscitada pelo Ministério Público de Contas por não estar
configurada a hipótese de prescrição da pretensão punitiva deste Tribunal; III) no mérito, em:
1) julgar irregulares as contas tomadas do Sr. Ronaldo Mota Dias, com base no art. 48, III, a,
c e d, e § 2º, da Lei Complementar Estadual n. 102/2008 c/c art. 76, II e XI, da Constituição
Estadual; 2) imputar ao Sr. Ronaldo Mota Dias o dever de ressarcir o erário estadual o valor
de R$220.787,27 (duzentos e vinte mil, setecentos e oitenta e sete reais e vinte e sete
7 Valor nominal: R$ 130.000,00. Fator de atualização (tabela TJMG, fator de jul./2016): 1,6983636. Valor
atualizado: R$ 220.787,27.
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MINAS GERAIS
centavos), a ser atualizado à época do pagamento; 3) aplicar multa ao Sr. Ronaldo Mota Dias
no valor de R$29.078,73 (vinte e nove mil, setenta e oito reais e setenta e três centavos), pelas
razões e detalhes discriminados na Tabela 3 constante no inteiro teor desta decisão; 4)
recomendar à SETOP que observe atentamente as cláusulas pactuadas em seus convênios, em
especial as que preveem o acompanhamento de execução de obras conveniadas.
Plenário Governador Milton Campos, 1º de novembro de 2016.
WANDERLEY ÁVILA
Presidente
JOSÉ ALVES VIANA
Relator
(assinado eletronicamente)
mgs/RS CERTIDÃO
Certifico que a Súmula desse Acórdão foi
disponibilizada no Diário Oficial de Contas de
___/___/______, para ciência das partes.
Tribunal de Contas, ___/___/_____.
_________________________________
Coord. de Sistematização e Publicação das
quarta-feira, 16 de agosto de 2017
RONALDO MOTA DIAS CONDENADO MAIS UMA VEZ
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Ronaldo Mota Dias é o Secretário da AMANS no Norte de Minas Gerais |
PESQUISA / Jornal Hoje em Dia
http://cms.hojeemdia.com.br/preview/www/2.917/2.927/1.484117
Os conselheiros da Segunda Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG), Gilberto Diniz, José Alves Viana e Wanderley Ávila decidiram pelo ressarcimento de R$50 mil aos cofres públicos e multa no valor total de R$7 mil ao ex-prefeito da cidade de Coração de Jesus, Ronaldo Mota Dias. A sessão foi realizada na quinta-feira (30).
De acordo com o TCEMG, o voto dos conselheiros foi embasado na falta de execução do objeto do contrato para melhorias das vias públicas da cidade e na ausência de prestação de contas e de comprovação da destinação dada aos recursos financeiros recebidos.
A determinação do TCE é que o valor de R$50 mil a ser devolvido seja devidamente atualizado, somado ao rendimento como se o valor estivesse aplicado em caderneta de poupança ou outra aplicação financeira.
O ex-gestor recebeu, ainda, multa no valor total de R$ 7 mil, sendo R$2 mil pela ausência de prestação de contas do convênio, R$3 mil em razão do prejuízo verificado e R$2 mil em razão do descumprimento, sem justificativa, de diligência determinada, nos termos do inciso III do art. 318 da Resolução TC nº 12, de 2008.
Os prejuízos foram apurados por meio de Tomada Contas Especial instaurada pela Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas de Minas Gerais – Setop/MG (processo nº 833.277).
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" O perseguidor existe se você recuar". ( Levi Lafetá )
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O ex-prefeito responde mais 43 processos na Comarca de Jesus-MG
RONALDO MOTA DIAS | Número: 274 |
Consulta realizada em 16/08/2017 às 17:41:47
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EM MONTES CLAROS-MG
NUMERAÇÃO ÚNICA: 0314185-75.2012.8.13.0433 | |
2ª FAZ/EMPRESARIAL | ATIVO |
Classe: | Execução de Título Extrajudicial | ||
Assunto: | PROCESSUAL CIVIL > Liquidação / Cumprimento / Execução | ||
CS: - |
Exequente: | ESTADO DE MINAS GERAIS |
Executado : | RONALDO MOTA DIAS |
Última(s) Movimentação(ões): |
RECEBIDOS OS AUTOS PELA CONTADORIA | 20/07/2017 | ||
REMETIDOS OS AUTOS AO CONTADOR-TESOUREIRO | 20/07/2017 | ||
PROFERIDO DESPACHO - CUMPRA-SE | 05/07/2017 |
Dados Completos | Todos Andamentos | Todas as Partes/Advogados |
Consulta realizada em 16/08/2017 às 17:47:40
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